O livro "Tempos de muito pasto e pouco rastro" organizado por Alexandre Assis Tomporoski e Márcia Janete Espig, lançado em novembro de 2018 no V Simpósio Nacional do Contestado, na UNICENTRO, em Irati, traz novas pesquisas sobre o movimento do Contestado e a tradição de São João Maria. Sendo resultado de uma seleção dos textos apresentados no IV Simpósio Nacional do Contestado, ocorrido na Universidade do Contestado, Campus de Canoinhas, em 2017, a obra reúne um conjunto significativo de reflexões: Rogério Rosa Rodrigues (UDESC) abre o livro com sua análise da obra do artista plástico Hassis em "O Contestado encenado por Hassis ou a arte de antecipar o que a História não iluminou", seguimos com o artigo de Luiz Carlos da Silva (UFPR) sobre "O Contestado nos Museus do Paraná e Santa Catarina: um balanço de pesquisa", na sequência temos a reflexão de Almir Antonio de Souza (UFSC) "A Fronteira Sul e os índios do Planalto Meridional. A Junta da Real Expedição de Conquista dos Campos de Guarapuava (1810-1821)" que é seguido pelo texto de Flávio Braune Wiik (UEL)"Invisibilidades indígenas e o Contestado: ilações exploratórias e preliminares orientadas à estudos e pesquisas em Antropologia Histórica". Depois temos o artigo de Janaína Neves Maciel (UFSC) "Observações sobre as aproximações entra política e latifúndio no Planalto" e o texto de Paulo Pinheiro Machado (UFSC), intitulado "Aprendendo na nova terra: imigrantes e nacionais no trabalho agrícola, séc. XIX", depois temos o capítulo de Alexandre de Oliveira Karsburg (UNISINOS), intitulado "Caboclos e imigrantes na Guerra do Pinheirinho: reflexões sobre um conflito local". Ancelmo Schörner e Ivan Gapinski (UNICENTRO) apresentam o texto "São João Maria e a Santa Cruz do Faxinal Braço Potinga (Rio Azul, PR), Márcia Janete Espig e Rafael Kunrath (UFPEL) apresentam sua reflexão em "Os Mapas da Devoção a São João Maria: um estudo sobre Lugares de Memória e Fé Popular nos Estados do Sul do Brasil". O texto de Francimar Ilha Petroli (UFRGS)"Fronteira Santa Catarina/Paraná: uma análise sobre a Questão de Limites, 1853 a 1889" é seguido por Eloi Giovane Muchalosvski (UNICENTRO) que apresenta "O Contestado do Contestado: os conflitos do Timbó e Paciência na historiografia". Com Ana Christina Vanali (UFPR) temos o artigo "A questão de limites entre o Paraná e Santa Catarina e a imprensa humorística paranaense", na sequência temos o texto de Delmir José Valentini (UFFS) e Gerson Witte (Instituto Federal Catarinense - Chapecó) intitulado "O combate do Irani nas páginas dos Jornais: olhares da imprensa". Com Viviani Poyer (UFF- INCT Proprietas) temos a reflexão "Vaqueanos ou mercenários? Saques, espoliação e morte de imigrantes no movimento social do Contestado". Emanoela Carolina Vogel (UFSC) publica "Campus de Curitibanos da UFSC: uma Universidade Federal no Contestado". Por fim, o texto do professor Everton Carlos Crema (UNESPAR-FAFIUV) trata d' "A perspectiva didática do ensino de história: o Contestado".
Pertencente ao Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. O GIMC é formado por Historiado-res, Antropólogos, Geógrafos e demais cientistas sociais, vinculados à 7 Universidades do Sul do Brasil, preocupados em investigar a vida e a luta das populações caboclas do planalto meridional brasileiro, particularmente das populações que participaram do movimento social do Contestado e de outros movimentos da tradição do monge João Maria. Endereço para contato: centenariocontestado@gmail.com
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Parabéns pela publicação. Como faço para adquirir um exemplar? Obrigado.
ResponderExcluirBom dia, Fabian. Mande um e-mail para o Alexandre Tomporoski (alexandre@unc.br) que ele te providenciará um exemplar. Abraço!
ExcluirObrigado prof. Paulo. Forte abraço.
ResponderExcluirJá quero um exemplar.... cresci ouvindo meu avó falar essa frase.
ResponderExcluirVou pegar a dica do Prof. Fabian e mandar um e mail.